Até na solidão é possível tirar vantagem. Sozinho, consigo olhar para dentro de mim com mais honestidade, a angustia perde sua máscara, o pérfido espelho que aumenta a minha vaidade se oculta. Isolado, sou o que sou e não o que projeto ser. No meio da multidão, represento como um bom ator, me escondo debaixo de mentirosas capas, demonstrando um “eu” falso, como a fingida aparência de uma plástica. Na solitude, converso mais com Deus e enxergo defeitos imperdoáveis. Entretanto, como num monólogo interminável, o solilóquio torna-se profícuo, minha didática introspectiva me ensina a ser melhor, a oferecer aos outros apenas o que tenho de bom. Assim, decido perdoar e amar.
SHALOM BLESSED.
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